18 de outubro de 2024 01:13

No data was found

Farmácia de Alto Custo em Mogi continua gerando reclamações. Estado contesta!

Cerca de 700 pessoas são atendidas todos os dias. As reclamações continuam de várias partes da região. (Foto: Reprodução Google)

Compartilhe este conteúdo...

Já são anos de reclamações e nada se resolve a respeito do CEAF (Componente Especializado da Assistência Farmacêutica), conhecida como Farmácia de Alto Custo que fica localizada no bairro do Shangai em Mogi das Cruzes, em frente a Prefeitura Municipal, na Narcisio Yague Guimarães.

Basta passar de manhã pelo local para ficar impressionado com as filas que dobram o quarteirão, além dos pacientes ficarem expostos debaixo de sol, chuva, frio e garoa.

Nesta semana, mais munícipes reclamaram do atendimento, lembrando que a farmácia é ligada ao governo do Estado e atende dez cidades do Alto Tietê: Mogi, Suzano, Poá, Ferraz, Itaquá, Arujá, Santa Isabel, Guararema, Salesópolis e Biritiba Mirim. Um dos pacientes relatou que ficou quase três horas esperando para conseguir atendimento.

O governo do Estado foi procurado pela reportagem para se manifestar a respeito das denúncias apresentadas ao jornal. Segundo relatou, é que a Farmácia de Alto Custo atende mais de 700 pacientes por dia e, há algumas semanas, enfrenta dificuldades em relação ao cumprimento do agendamento que acaba impactando diretamente na gestão e organização do atendimento. “Embora o aplicativo de agendamento ‘Remédio Agora’ seja uma importante ferramenta de facilitação de atendimento, parte dos usuários demonstram resistência no cumprimento dos horários agendados”.

O governo estadual também criticou a postura de alguns munícipes que não cumpre com a agenda apresentada. “Outro ponto relevante é o elevado absenteísmo diário dos pacientes previamente agendados, que gera acúmulo de pessoas em outras datas. Nos 20 primeiros dias de outubro, a unidade registrou 34% de absenteísmo”, informou.

De acordo com a assessoria de imprensa do governo do Estado, a unidade tem realizado ajustes no layout e nos fluxos de atendimento para melhor organização e otimização dos processos, além de realizar o remanejamento de colaboradores de rotinas administrativas internas para o atendimento aos pacientes. “A contar da entrada do paciente até a sua saída, o tempo médio para atendimento com agendamento tem sido de 45 minutos neste mês de novembro” , contestam.

Além do tempo de espera, houve denúncia sobre a falta de medicamentos, no entanto, o Estado, através da Secretaria de Saúde pediu para expor o nome dos medicamentos em falta a fim de que medidas sejam tomadas no que se refere a previsão de abastecimento.

Compartilhe este conteúdo...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

categorias

ÚLTIMAS NOTÍCIAS