O Partido Liberal (PL), com seu maior cabo eleitoral, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, se prepara para uma transformação em seu comando. Desde 2000, a sigla partidária está sob a liderança de Valdemar Costa Neto, o Boy e nesse período, a legenda se consolidou como uma das principais forças políticas do Brasil. No entanto, prestes a fazer 25 anos à frente do partido, Boy planeja encerrar seu ciclo no comando da sigla, abrindo caminho para novas lideranças a partir de 2025.
Essa transição ganha relevância diante das informações de bastidores sobre uma possível candidatura do cacique ao senado em 2026, motivo esse que o levaria a deixar o posto de presidente do PL. A possibilidade tem mobilizado discussões internas sobre a sucessão.
O nome mais cotado seria o do senador Rogério Marinho, ex-ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro e atual líder da oposição no Congresso. Marinho é conhecido por sua habilidade técnica e capacidade de articulação, características que lhe garantem influência nos bastidores de Brasília.
Essa mudança representa um marco na direção estratégica do partido. Sob a liderança de Marinho, a sigla tende a manter sua linha de oposição firme e ativa no cenário nacional, alinhada com os princípios e ideais bolsonaristas. Essa escolha reflete uma tentativa de fortalecimento interno, enquanto a legenda se prepara para enfrentar novos desafios e reafirmar seu papel no panorama político brasileiro.
