Essa última legislatura envolvendo os representantes do Alto Tietê, região da Grande São Paulo com pouco mais de 3,5 milhões de habitantes tem decepcionado a população que esperava mais dos deputados estaduais André do Prado (PL), no seu quarto mandato e atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), também do deputado estadual Marcos Damasio (PL), no seu terceiro mandato, dos deputados de Guarulhos que fazem parte da região, Márcio Nakashima (PDT) no seu segundo mandato e Jorge Wilson (Republicanos), o Xerife do Consumidor, no seu terceiro mandato e líder do governo na Alesp.
Também nesta lista de representantes do poder legislativo na região, temos os deputados Marcio Alvino (PL), no seu terceiro mandato, Rodrigo Gambale (Podemos), no seu primeiro mandato como deputado federal e Alencar Santana (PT), no seu segundo mandato federal.
A maioria desses deputados teve até o momento, nesta legislatura, mandato pífio, sem grandes realizações ou com algum trabalho impactante, com exceção de emendas parlamentares que o Jornal Impresso Brasil (JIB), vai revelar nas próximas edições a respeito da discrepância nas ações propositais encaminhadas aos municípios da região.
Diante do fraco desempenho deles, tanto na Assembleia Legislativa de São Paulo como na Câmara dos Deputados, em Brasília, as grandes lideranças perceberam que chegou a hora de realizar algumas mudanças e aproveitar o ensejo que vivem alguns deles na vida pública.
Elas ocorrem justamente num período oportuno para alguns políticos, como no caso do deputado André do Prado que ganhou notoriedade após assumir o posto de presidente do segundo maior poder legislativo do país. No embalo do cargo, Prado gasta em publicidade, dinheiro da Alesp com as mídias eletrônicas, impressas e digitais R$ 15 milhões ano, deixando seu nome cada vez mais em evidência na Capital Paulista e principalmente no interior.
Essa projeção que ele usa por meio de recursos provenientes do suado dinheiro dos impostos que são pagos todos os anos pela população, faz dele um potencial nome para concorrer ao cargo de senador ou até de vice-governador nas eleições de 2026, conforme aferiu a reportagem do Impresso Brasil, durante conversa nos bastidores da Câmara Municipal de São Paulo e na própria Assembleia Legislativa.
Com a saída de André do Prado, abre-se uma vaga ao cargo estadual ao lado do deputado federal Marcio Alvino, parceiro de Prado de longas datas, neste caso, circula a informação que o atual prefeito de Salesópolis, Vanderlon Gomes (PL), eleito por dois mandatos, inclusive quebrou hegemonia daquele município de nunca conseguir reeleger um prefeito, além de ser o atual presidente do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat+) de ser o nome a substituir Prado.
Vanderlon seria hoje o nome mais bem avaliado dentro do Partido Liberal (PL), conforme apurado pelo Impresso Brasil. Por outro lado, presume-se que outros dois nomes com potencial forte também do PL formem outra dupla de candidatos a federal e estadual, seria o atual prefeito de Itaquá, Eduardo Boigues (federal), reeleito com a maior votação de um chefe do executivo em municípios com mais de 200 mil habitantes e o prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi que conseguiu eleger seu sucessor com mais de 80% dos votos.
Caso o PL decida por essas composições fica quase que certo que a região ganhe mais dois deputados estaduais, além do Marcos Damasio que tentará seu quarto mandato, haja vista que as votações que o partido recebeu nos dois municípios o de Itaquá e Suzano, consigam elegê-los.
Em 2026, região poderá ter mais deputados estaduais e federais
Caso se confirme que os dois prefeitos de cidades do Alto Tietê concorram ao cargo de deputado federal e estadual respectivamente, Eduardo Boigues e Rodrigo Ashiuchi, a região poderá ganhar mais duas forças políticas em nível nacional, mas para isso acontecer, precisará do aval do presidente da legenda Valdemar Costa Neto, o Boy, e de uma composição de fatores.
O primeiro deles seria o PL conseguir espaço para avançar com o nome do deputado e presidente da Alesp, André do Prado. Nesta eleição, cada federação terá direito a duas cadeiras no Senado. Uma vaga para concorrer já está certa: é do deputado federal Eduardo Bolsonaro que acertou com Valdemar Costa Neto e a outra seria, do também, deputado federal Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente na gestão de Jair Bolsonaro.
Como Salles deixou o PL para se filiar no Novo, então, é bem provável que essa vaga possa ser do André do Prado, mas caso não seja, por algum percalço no caminho, ele ainda poderá sonhar com o cargo de vice-governador do atual gestor Tarcísio de Freitas (Republicanos) que deve concorrer à reeleição.
Isso também depende de alguns fatores – um deles seria tirar Felício Ramuth (PSD), do caminho, fator quase que impossível pela aproximação com o presidente do PSD, o superpoderoso Gilberto Kassab. Além dos nomes citados, ainda temos no Alto Tietê, Marcos Damasio que irá tentar o quarto mandato.
Boigues é sério candidato a concorrer a uma vaga de deputado
O prefeito de Itaquá, Eduardo Boigues (PL), poderá concorrer ao cargo de deputado federal nas eleições de 2026. A notícia divulgada em primeira mão pela reportagem do Jornal Impresso Brasil (JIB), meses atrás, antes mesmo dele ter qualquer resultado de pesquisas que divulgaram posteriormente sua popularidade em alta, o que foi confirmada nas urnas no primeiro turno das eleições com um massacre de votos alcançados 165.975 sufrágios.
Os 91,70% dos votos válidos lhe deram uma nova oportunidade de voos mais altos, nisso ficou claro nesta semana, quando esteve em Brasília em reunião com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto (Boy). Segundo apurou, o presidente do PL, teria acertado sua candidatura a federal já nas próximas eleições, provavelmente ao lado do colega prefeito Rodrigo Ashiuchi que conseguiu eleger seu sucessor, Pedro Ishi com 80,29% dos votos válidos, num total de 124.366.
Esses números garantem aos dois políticos com a maior aprovação de mandato, boa visibilidade para concorrer aos cargos de deputado federal e estadual respectivamente, com cadeiras praticamente garantidas. O bom momento do prefeito de Itaquá Eduardo Boigues, não para por aí, ele ainda deverá ser eleito em dezembro, presidente do Condemat+ 2025, o que lhe dará cadência como nome forte na região, além de colocá-lo entre os notáveis candidatos.
Nos Bastidores do Alto Tietê
INFORMAÇÃO 1
A gente nunca foi desses veículos de comunicação que fica se gabando por ter dado um furo de reportagem ou alguma informação que repercutiu muito, porém, nenhum outro veículo na região consegue tantas informações precisas ou “furos de reportagens”, como a que faz o Impresso Brasil, talvez isso explique porque é tão amado e odiado, sempre perseguido, afinal, ninguém chuta cachorro morto.
INFORMAÇÃO 2
Foram inúmeros furos que demos. Um deles, foi a presidência do André do Prado na Alesp. Depois de um tempo, todos se sentem no direito de dizer que é o pai da matéria. A candidatura da Mara também foi furo nosso, isso em 2021, quando o Caio Cunha estava assumindo a prefeitura, mas ainda lá atrás, em 2017, já falamos isso, enfim, são muitas precisões.
CONDEMAT+
Sobre o Condemat, Eduardo Boigues será o presidente em 2025, já em 2026, será a vez do prefeito de Arujá, Dr. Camargo, que teve a segunda maior votação no quesito porcentagem do Brasil. A gente já tinha dito isso, quem acompanha nossas matérias de bastidores sabe muito bem o que dissemos. Em 2027, será a vez de Lucas Sanches e 2028, de Pedro Ishi. Nesse último, poderá ser ele ou Mara Bertaiolli.
SUMIDÃO!
Quem sumiu dos holofotes da mídia foi o deputado federal Rodrigo Gambale. Depois de ajudar a reeleger sua irmã, a prefeita de Ferraz de Vasconcelos, Priscila Gambale, o deputado ficou longe da mídia. Atual presidente do Podemos no Estado de São Paulo, Gambale conseguiu fortalecer a legenda que tinha em 2022, vinte prefeitos e agora pulou para 31. Gambale ganha força para se reeleger e continuar dando as cartas no Estado.
KASSAB NA MIRA
Não será nenhuma surpresa se Gilberto Kassab vier a ser o escolhido para concorrer ao governo do Estado, caso Tarcísio dispute a presidência. Prefeitos têm de sobra. Dos 645 municípios no Estado, 206 são do PSD que saltou dos 64 para 206 se tornando o maior partido em São Paulo e no Brasil.
VALVERDE
O ex-candidato a prefeito de Mogi, Rodrigo Valverde, enquanto estiver no PT, dificilmente irá ocupar algum cargo de maior expressão. Valverde deve concorrer a deputado estadual.
