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Editorial: MEI, uma força vital para a economia

Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um crescimento expressivo no número de MEIs (Microempreendedores Individuais). Esse regime simplificado de formalização, criado em 2008, tem desempenhado um papel importante na inclusão de trabalhadores informais no sistema tributário e previdenciário, oferecendo a muitos brasileiros a oportunidade de empreender com segurança jurídica e menos burocracia.

Hoje, o Sebrae/SC faz a abertura oficial da 16ª edição da Semana do MEI, voltada para microempreendedores individuais que buscam orientação para formalizar ou expandir seus negócios.

Conforme levantamento do Observatório de Negócios do Sebrae/SC, Santa Catarina é o sexto Estado com maior número de MEIs ativos (5,4% do total brasileiro).

As cinco principais atividades econômicas são promoção de vendas (37.881 MEIs), cabeleireiros, manicure e pedicure (37.307), obras de alvenaria (35.211), e comércio varejista de vestuário e acessórios (31.084).

A importância dos MEIs vai muito além da formalização do trabalho. Eles representam uma força vital para a economia. Estão presentes em todos os setores — comércio, serviços, alimentação, beleza, tecnologia — e movimentam bilhões de reais anualmente.

Além disso, geram empregos, dinamizam economias locais e promovem inovação, mesmo em escalas modestas. Em tempos de crise, como durante a pandemia, muitos encontraram no MEI uma saída para o desemprego e uma forma de sustento digno.

Entretanto, a realidade dos pequenos empreendedores não é fácil. A luta diária para manter o negócio ativo, conquistar clientes e se adaptar às exigências do mercado é intensa. Muitos enfrentam dificuldades com acesso ao crédito, falta de capacitação e ausência de apoio técnico.

Além disso, mesmo pagando impostos reduzidos, os encargos ainda pesam no bolso daqueles que trabalham com margens apertadas e enfrentam alta concorrência, inclusive com grandes empresas.

Apesar desses desafios, o regime do MEI é um alicerce fundamental para a economia. Ele permite que milhões de pessoas sonhem, criem e contribuam com o crescimento do país.

Valorizar e fortalecer o MEI é, portanto, investir em um Brasil mais produtivo e inovador. Políticas públicas de apoio, capacitação e incentivo ao microempreendedorismo são essenciais para que esses trabalhadores possam não apenas sobreviver, mas prosperar.

O MEI não é apenas uma categoria jurídica; é um símbolo de resistência, criatividade e esperança para milhões de brasileiros. Apoiar o pequeno empreendedor é reconhecer o valor de quem transforma ideias em realidade com muito esforço e dedicação.

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