Neste ano, mais de 1,8 mil pessoas foram presas ou apreendidas no Ceará por envolvimento com organizações criminosas.
De acordo com o secretário Roberto Sá, o Estado tem enfrentado ameaças e deslocamentos forçados sofridos por moradores de várias regiões. Ele lembra que, desde agosto, 36 suspeitos foram presos, entre flagrantes e mandados de prisão, por meio das Coordenadorias de Inteligência e de Planejamento Operacional das Polícias Civil e Militar.
“23 pessoas já tinham passagem por outros crimes. É uma das polícias que mais prende no Brasil. Nós estamos aprendendo uma média de 20 armas de fogo por dia e são conduzidas a uma delegacia de polícia 100 pessoas por dia. E se depender das forças de segurança, nós vamos colocar policiamento onde houver necessidade de ocupar moradia que esteja vazia, seja lá pelo motivo que for”.
Em uma operação, nessa quarta-feira (5), dois jovens morreram em confronto com a Polícia Militar, na cidade de Sobral, norte do Ceará. As mortes ocorreram na mesma vila na área rural da cidade, onde, segundo testemunhas, mês passado, um entregador de 31 anos e o sobrinho, uma criança de 4 anos, morreram.
Os dois homens, de 20 e 21 anos, mortos estavam escondidos em uma casa abandonada. Eles chegaram a ser levados para o hospital da região, mas não resistiram.
Um deles respondia por furto quando era adolescente; e o outro tinha antecedentes de ameaça, violação de domicílio, porte ilegal de arma de fogo e consumo de drogas.
Com eles, foram encontrados dois revólveres, gorro para esconder rosto, maconha e crack.