O pastor Pedro Pamplona revelou que teve uma publicação sobre a condenação do humorista Léo Lins apagada pela Meta, empresa que controla o Instagram, Facebook e WhatsApp.
O episódio de censura foi descrito por Pamplona, que é pastor na Igreja Batista Filadélfia, em Fortaleza (CE), em uma nova publicação que descreveu parte do que havia expressado no post original:
“Você viu o post que fiz ontem? Escrevi um texto aqui no Instagram falando sobre o perigo de decisões judiciais como a do caso Léo Lins começaram a se espalhar e chegarem em pastores. No post digo que discordo das piadas dele e pontuou [sic] aquilo que achei exagerado e injusto”, introduz Pamplona.
Ao explicar sua motivação com o post, o pastor reitera uma opinião que vem sendo expressada por outros líderes cristãos: “No final chamo a atenção dos cristãos para casos que já vem acontecendo com pastores e como isso pode piorar com esse precedente”.
“Sabe o que aconteceu? O post viralizou bastante (foram mais de 7 mil curtidas e 1.300 comentários) e centenas de militantes progressistas comentaram. Creio que houve denúncia. O INSTAGRAM APAGOU O POST. Não recebi nenhum aviso. Simplesmente desapareceu. Um post que não quebra nenhuma regra da plataforma não há nenhum discurso de ódio. Pelo contrário eu discordei das piadas no texto”, detalhou.
Pamplona revelou espanto ao saber que a publicação havia sido removida: “Algumas pessoas me perguntaram porque eu apaguei o post. Não apaguei, fui apagado. Mas isso é bom, só faz provar o ponto do texto. Talvez ajude mais pessoas a abrirem os olhos. Amanhã pode ser um pastor. Pode ser qualquer um de nós que fala em público. Se você viu o post e compartilhou com alguém compartilha esse também. Vamos ver se esse eles deixam permanecer ‘no ar’”, concluiu.