A cidade de Poá é atendida por apenas quatro linhas de ônibus. São elas: 010-Circular; 01 Vila Perracini, 011-Circular; 02 Via Hospital; 012 – Nova Poá / São José Via Estação e 013-Vila São Francisco/Estação Poá Via Jardim Emília e é responsável por ter uma das passagens mais caras da região do Alto Tietê e do Estado de São Paulo por quilômetro percorrido.
Os usuários do transporte coletivo na cidade pagam R$ 5,30, no bilhete em dinheiro. Os demais consumidores, irão pagar a tarifa no valor de R$ 6,30, representando aumento direto de R$ 1,00 no bolso de quem usa Vale-Transporte e Cartão Radial.
O aumento é sentido por todos e o trabalhador, que arca com 6% do valor do vale-transporte, e com o reajuste da tarifa, obviamente, terá desconto maior em sua folha de pagamento. E o empregador também terá impacto nos custos.
O caso está sendo investigado no Ministério Público por meio da denúncia do vereador Beto Melo (SD). Segundo o edil, a majoração do Executivo infringe diretamente o Art. 5° da Lei 7.418/1985 que Institui o Vale-Transporte. Segundo a legislação: “A empresa operadora do sistema de transporte coletivo público fica obrigada a emitir e a comercializar o Vale-Transporte, ao preço da tarifa vigente, colocando-o à disposição dos empregadores em geral e assumindo os custos dessa obrigação, sem repassá-los para a tarifa dos serviços”.
Prefeitura:
Em nota, o Executivo disse que: “Não houve reajuste da tarifa de ônibus em Poá neste ano, mantendo o valor praticado de R$ 5,30 para todos os usuários. Idosos acima de 65 anos possuem gratuidade e estudantes têm 50% de desconto, pagando R$ 2,65 na passagem de ônibus na cidade”.
A população contesta a prefeitura, uma vez que quem não paga em dinheiro, tem acrescido R$1,00 no valor de sua passagem.
