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Pagando para ver – Jornal Aqui

O deputado estadual Munir Neto esteve com o secretário estadual de Infraestrutura, Uruan Andrade, tendo como testemunha o prefeito reeleito de Rio Claro, Babton Biondi, na tarde de quarta, 16. E saiu da sede da secretaria com a promessa de que a estrada Roma-Getulândia vai ganhar um novo asfalto. “Trata-se de uma antiga reivindicação da população em geral, principalmente de quem utiliza a via que liga o bairro de Volta Redonda ao distrito de Rio Claro”, justificou.
No total, serão sete quilômetros recuperados, partindo do Trevo do Pastel, no Roma, em Volta Redonda, até o acesso à RJ-155, em Getulândia. Pelo projeto pedido por Munir, a obra vai contemplar fresagem e troca do solo – onde for necessário – e aplicação de 48 mil metros quadrados de asfalto. Também será feita a limpeza da borda da via, para que retorne à sua largura original. Segundo Munir, a expectativa é de que os serviços tenham início antes do final do ano. “Esse novo asfalto vai melhorar a vida dos moradores de Volta Redonda, Rio Claro e Angra dos Reis que passam por aquela estrada, diminuindo o tempo de viagem e oferecendo mais segurança e conforto a todos”, detalhou. “E podem ter certeza que vem mais por aí, porque apresentamos várias solicitações de obras para o Sul Fluminense”, completou Munir Neto.

Reclamando no Inea
Na quarta, 16, um vendaval atingiu a cidade do aço, e os ventos, conforme dados da estação de medições da Vila, chegaram a 100 km/h. Foi o suficiente para o prefeito Neto pedir ao seu irmão, deputado estadual Munir Neto, que fosse até o Inea- RJ para se reunir com o secretário estadual de Meio Ambiente, Bernardo Rossi, para debater o assunto. Tudo porque os ventos espalharam o famoso pó preto da CSN, encobrindo parcialmente vários bairros do município.
Na conversa, Munir lembrou (ou cobrou?) as regras do decreto que instituiu o Programa Estadual de Monitoramento de Partículas Sedimentáveis, que permite ao governo do Estado fiscalizar a emissão de particulados, principalmente por conta da produção da UPV. Segundo Munir, diante da nova legislação, a população estaria querendo saber que providências seriam tomadas a partir de eventos como o ocorrido em Volta Redonda.
“O pó preto voltou e, atendendo a um pedido do prefeito Neto, viemos imediatamente cobrar o Inea agilidade na questão da fiscalização da poluição da CSN, para que isso acabe de uma vez, porque a população não aguenta mais”, justificou.
“Falamos dos próximos passos que iremos adotar, como, por exemplo, o ampliamento do monitoramento da poluição na cidade e também como iremos tornar público a divulgação do nível da qualidade do ar, entre outros. Podem contar conosco”, ressaltou Rossi.

Impacto visual
A visita de Munir ao Inea gerou até uma nota oficial da CSN. “O fenômeno causou a queda de árvores, deixou diversos pontos da cidade sem energia elétrica e varreu ruas em várias áreas do município. A Usina Presidente Vargas também foi afetada, resultando na dispersão de matéria-prima estocada em diferentes locais da usina”, iniciou. “Embora o evento tenha durado pouco tempo, as grandes dimensões da usina amplificaram o impacto visual das imagens geradas. É importante ressaltar que essas imagens não representam emissões atmosféricas, mas sim os efeitos do fenômeno climático sobre a matéria- prima”, minimizou a empresa.
Na nota, a CSN garantiu estar intensificando o uso de polímeros em seus pátios de matéria-prima para evitar a dispersão de material, além de reforçar a limpeza de suas áreas e equipamentos, utilizando técnicas de rapel industrial, canhões de névoa, entre outras. “O fenômeno climático de ontem, somado a um longo período de estiagem, resultou em uma dispersão de material que foi impossível de ser controlada!”, comparou. “Em relação à qualidade do ar – que monitora partículas inaláveis invisíveis, que podem prejudicar a saúde da população – ela se manteve boa durante todo o período, apesar do impacto visual do evento”, encerrou.

Inea-RJ
Na manhã de quinta, o Inea-RJ também soltou uma nota oficial a respeito do pó preto da CSN que a tempestade levantou sobre diversos bairros de Volta Redonda. Confira o que o órgão escreveu: “O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informa que acompanha, junto à Prefeitura Municipal e à CSN, a condição do ar em Volta Redonda desde ontem (16/10). Uma equipe de fiscalização esteve no local e o Inea adotará as medidas necessárias e cabíveis à situação. Desde agosto deste ano, seguindo as regras do Decreto Estadual No 48.668, o Inea acompanha a qualidade do ar da cidade, por meio do Programa Estadual de Monitoramento de Partículas Sedimentáveis, conhecido como “pó preto”. Cada ciclo de coleta de amostras dura 30 dias, e as análises são feitas em parceria com o laboratório de Química Atmosférica da PUC-Rio”. Então tá!

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