“O poder da caneta é tão gigantesco, seja em esfera pública ou privada, que, dependendo da ótica, se assemelha a um pincel mágico por aquilo que pode provocar ou transformar, principalmente quando atinge a vida de outros indivíduos ou de uma coletividade. Nunca é demasiado lembrar a célebre frase: “Quer conhecer um indivíduo, dê poder a ele”, escreveu o conceituado delegado federal Victor Poubel, no dia 2 de agosto de 2017, em sua coluna no Jornal Extra. E esse assunto está tão atual que pode ser comentado em rodas de conversas porque o que os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário determinam por meio da importância da caneta que afeta todos os brasileiros e também os habitantes do Alto Tietê, pois os prefeitos dessas regiões assinam decretos e leis que podem mudar para melhor a vida dos contribuintes.
No Brasil do passado, houve a relevância das escriturações, na formação dos documentos que transmitem os acontecimentos que passam por gerações, como a Lei Áurea que, em 13 de maio de 1888, libertou cerca de 700 mil escravos, em um País com então 15 milhões de habitantes. E, agora, os políticos que exercem cargos de poder devem zelar pelo bem público acima de tudo, fazendo que suas canetas sejam instrumentos em prol do interesse geral e não de benefícios próprios.