Com o término da janela partidária, na sexta-feira, dia 05, o partido do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) tornou-se a maior bancada na Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos com seis cadeiras dos atuais 17 assentos. Em 2020, a tradicional sigla política não elegeu ninguém na Casa. O vice-prefeito, Daniel Balke, preside a legenda na cidade. Antes, a liderança era do Podemos, com cinco cadeiras no Legislativo. Agora, é o segundo colocado com quatro parlamentares
A nova bancada do MDB conta com Hodirlei Martins Pereira, o Mineiro, eleito pelo Partido Social Democrático (PSD), José Juca de Araújo Neto, o Juca do São Judas, Alexandro Santos Alves Silva, o Teteco, ambos deixaram o Podemos, Mario de Mello Neto, o Tio Mario, ex-Cidadania, Derneval Jardim, o Dei, ex-Partido Liberal (PL) e Flávio de Albuquerque Castilho, o Flávio do Depósito, ex-Partido Socialista Brasileiro (PSB). Este último, não vai disputar a reeleição em outubro do corrente.
Por outro lado, o Podemos que tinha eleito, de fato, dois vereadores em 2020 e acabou ficando até então com a maior bancada da Casa por conta de incorporação com o ex-Partido Social Cristão (PSC), com três parlamentares vitoriosos nas urnas conta, no momento, com o seguinte quadro: Flávio Batista de Souza, o Inha (antigo), Agílio Nicolas Ribeiro David, ex-PSD, Fábio Farias de Oliveira, o Fábio Wuhalla, ex-União Brasil e Álvaro Costa Vieira, o Kaká (antigo). Kaká também desistiu de tentar um novo mandato.
Na janela partidária, por sua vez, a sigla que mais perdeu quadros foi o PL, que elegeu três vereadores em 2020 e, hoje, tem apenas Antônio Carlos Alves Correia, o Tonho, ex-Republicanos. Além de Deí, migraram do PL Claudio Roberto Squizato e Eliel de Souza, o Eliel Fox. Squizato ingressou no Partido Verde (PV), que forma a federação com o Partido dos Trabalhadores (PT) e com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), e Eliel Fox foi para o Republicanos.
Este último partido ganhou ainda Jobson Joviano do Carmo Filho, o Dr. Jobson, ex-PSB. Já o PSD manteve a bancada com dois integrantes, porém, mudou somente os nomes, saíram Mineiro e Nicolas e entraram Ananias Coelho Neto, o Neto do Cambiri, ex-Podemos, e Osni Angelo Pasquarelli, o Ni, ex-Partido Democrático Trabalhista (PDT). O PT foi a única legenda que não alterou o seu número de vereadores, isto é, manteve-se com Claudio Ramos Moreira.