A indicação do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF) promovida pelo presidente Lula (PT), não foi bem digerida por deputados e senadores brasileiros.
Apesar de ser prerrogativa única e exclusivamente do Presidente da República, a indicação foi como jogar lenha na fogueira.
“Ao escolher um nome tão intrinsecamente ligado a um espectro político ideológico, o governo não apenas desrespeita a essência da imparcialidade judicial, mas também sinaliza um desprezo preocupante pela estabilidade e harmonia nacional. A indicação de Flávio Dino é um espelho do acirramento e da divisão promovida pelo PT no país, uma decisão que politiza e diminui o STF”, afirmou o senador Rogério Marinho (PL).
Além de não representar a imparcialidade necessária para o cargo em questão, pesam negativamente contra o Ministro da Justiça, as acusações de visitas de membros do Comando Vermelho em seu gabinete, o no mínimo curioso fato das gravações do fatídico 8 de janeiro terem desaparecido durante as investigações e o fato de se autodeclarar Comunista, além de centenas de processos que responde.
A aprovação de seu nome representa a politização da corte, brigas políticas, instabilidade, racha nos três poderes e acima de tudo, apequenamento do Supremo Tribunal Federal.