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iFood Lança Modelo de IA Proprietário e Assistente para Pedidos via WhatsApp

Divulgação/iFood


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O iFood acaba de dar um passo estratégico em relação à união entre tecnologia e negócios. Nesta sexta-feira (10), a companhia anunciou, em parceria com o grupo Prosus, o lançamento de seu modelo proprietário de inteligência artificial generativa, o Large Commerce Model (LCM), e apresentou também o Ailo, assistente de IA que permite fazer pedidos por meio do aplicativo e do WhatsApp.

De acordo com Thiago Cardoso, diretor de dados e IA, o LCM foi treinado a partir do banco de dados global da Prosus, responsável pelas operações da Decolar, Sympla e OLX, além do gigante de entregas. Desde a implementação da ferramenta, a taxa de conversão das recomendações personalizadas aumentou 66%. Além disso, o modelo é 60 vezes mais barato do que concorrentes do setor.

Para Diego Barreto, CEO do iFood, “esse passo é fundamental para colocar o Brasil no centro das discussões globais sobre inteligência artificial”. O LCM também foi utilizado para o desenvolvimento do Ailo. O assistente de IA aceita áudios e mensagens de texto informais no WhatsApp ou no aplicativo da companhia para realizar buscas e oferecer recomendações.

“Quero um jantar romântico hoje” e “preciso de uma comida leve que chegue em até 30 minutos” são alguns exemplos. Isabella Piratininga, diretora de Transformação Disruptiva, conta que mais de 70 mil pessoas já interagiram com o assistente, que está em fase de testes e não tem data para ser disponibilizado para o público geral.

“A gente não perde em nada em comparação com os melhores projetos do mundo”

O aumento da concorrência tecnológica que chega ao Brasil com a volta do 99Food não é uma preocupação. Thiago Viana, diretor de inovação e parcerias, reforça que a marca aprende com os avanços globais e respeita os competidores.

“Mas isso não diminui o orgulho de você conseguir construir tecnologia de ponta, no mesmo nível, no Brasil. A gente não perde em nada em comparação com os melhores projetos do mundo”, comenta.

Aos olhos do executivo, a “síndrome de vira-lata” precisa ser superada. “Eu vou te falar a verdade, o Brasil é o país do futuro.”

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