O sistema de saúde de Bertioga voltou a ser alvo de críticas e dúvidas quanto a sua real capacidade de atender pacientes em estado grave. Embora a administração municipal destaque frequentemente a existência do Hospital Municipal como estrutura de referência, episódios recentes indicam que a unidade ainda não está preparada para situações de alta complexidade.
Um exemplo ocorreu no último fim de semana, quando uma criança vítima de atropelamento, após receber os primeiros cuidados em Bertioga, precisou ser transferida em coma para Praia Grande.
O caso, que poderia ser pontual, reforça um questionamento recorrente entre os moradores. Dona Marlene, dona de casa, questionou: “Até que ponto o hospital municipal consegue dar suporte a pacientes em condições graves como essa?”.
Moradores e usuários do equipamento público apontam dúvidas que precisam de respostas claras da gestão municipal. A falta de transparência alimenta a insegurança da população, que teme depender de uma rede de saúde que, na prática, pode não estar apta a oferecer o suporte prometido.
O Jornal Impresso Brasil (JIB) procurou a Prefeitura de Bertioga para obter esclarecimentos sobre a capacidade do Hospital Municipal em lidar com casos de alta complexidade, mas até o fechamento desta edição, a equipe de jornalismo não recebeu as devidas respostas da municipalidade.