22 de novembro de 2024 06:22

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Guarulhos: Precarização e encolhimento dos professores no governo de Guti

Evento que discutiu o tema foi realizado na Alesp no dia 22 de abril, por iniciativa do deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) Foto: Divulgação

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Educadores em Guarulhos estão denunciando uma tendência de precarização na rede de ensino, específica por restrições como: preenchimento do número de vagas, e práticas administrativas que supostamente visam silenciar os trabalhadores.

A remuneração do magistério diminui ao longo dos anos, com início inicial agora abaixo do piso nacional. Além disso, houve uma redução de vagas na educação infantil e no ensino fundamental, apesar do aumento populacional.

Se nos governos petistas de Elói Pietá e Sebastião Almeida o salário inicial da categoria era 60% superior ao piso nacional, hoje, após 7 anos de gestão de Guti Costa (PSD), os salários iniciais foram tão arrochados que passaram a ser inferiores ao piso. De 2002 a 2016, o número de vagas na educação infantil e no ensino fundamental de Guarulhos passou de 27 mil a 120 mil. A partir de 2017, ao contrário, houve a redução de 6 mil vagas, apesar de a população ter aumentado nesse período. Faltam 10 mil vagas na educação infantil, e mais de mil vagas no ensino fundamental“, relatou o supervisor escolar Alexandre Santana.

Os processos administrativos disciplinares têm sido utilizados para intimidar os profissionais, incluindo casos de adoecimento.

São questões menores, que poderiam ser resolvidas dentro da escola, mas a Secretaria da Educação faz questão de instaurar processos com a clara finalidade de intimidar os profissionais. Isso tem causado adoecimento, tanto entre os que sofrem processos, mas também entre aqueles que podem vir a sofrer, acusou. No final dos processos, nós provamos que as denúncias não têm fundamento, mas o servidor já passou por todo o estresse“, disse o advogado Leandro Caetano.

A contratação de professores temporários é feita em condições precárias, resultando em alta rotatividade e dificultando o aprendizado dos alunos.

A diretora de escola, Solange Cruz, chamou a atenção para a situação dos professores contratados como se fossem temporários, mas de fato não são. Sua condição é ainda pior do que a dos professores categoria “O” da rede estadual, porque a prefeitura de Guarulhos não paga o piso nacional, décimo terceiro e férias remuneradas, além de não reconhecer a destinação de um terço da jornada para atividades extraclasse. “Eles são diaristas em condições muito precárias de trabalho.”

Uma das consequências dessa subvalorização é que esses profissionais estão sempre em busca de melhor colocação, o que provoca uma rotatividade de docentes.

Os educadores estão unidos na luta contra esses problemas, buscando apoio político e jurídico para garantir uma educação pública de qualidade.

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