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Fernando Haddad quer “asfixiar” financeiramente o crime organizado

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a necessidade de “asfixiar” financeiramente o crime organizado e colocou o aparato do ministério à disposição das forças de segurança para ações de combate a crimes financeiros cometidos por essas organizações.

“A gente tem falado muito para os governadores que, além da questão territorial, além de cumprir mandado de prisão, tudo isso é importante, mas, se não asfixiar o financiamento do crime organizado, não vai dar certo. Nós estamos colocando todo o aparato da Fazenda Nacional à disposição das forças de segurança pública, seja na esfera federal, Ministério Público e Polícia Federal, seja na esfera estadual”, destacou o ministro.

Haddad falou à imprensa, nesta sexta-feira (30), no escritório do Ministério da Fazenda em São Paulo.

Devedor contumaz

O projeto de lei complementar que trata do combate ao chamado devedor contumaz foi citado por Haddad para explicar que há um tipo de sonegação de impostos, feita de maneira planejada para driblar a legislação, caracterizada pela lavagem de dinheiro, prática comum no crime organizado. Nesta quinta-feira (30), a Câmara dos Deputados aprovou a urgência da análise desse projeto, que já foi aprovado pelo Senado. O texto agora será votado diretamente no plenário da casa. Haddad fez um apelo para que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, do PL, mobilize a bancada do partido e parlamentares do estado em apoio à aprovação da proposta:

“Uma parte grande dos devedores contumazes está envolvida com o crime organizado do Rio de Janeiro. Então, nós precisamos do apoio dele para a votação do devedor contumaz, que virou um tema nacional. A legislação brasileira é muito atrasada. Você sabe que é um criminoso, você conhece o criminoso, e você não consegue tirar ele de circulação. Às vezes nem no Brasil ele mora.”

Segundo o ministro, na próxima semana, a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize de Almeida, tem um encontro com o procurador-geral do estado do Rio de Janeiro, Renan Saad. A procuradora apresentará informações sigilosas envolvendo o crime organizado para que sejam levadas ao conhecimento do governador Cláudio Castro.


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