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Extinção ou Renascimento? Museu do Futuro, em Dubai, Imagina o Mundo em 2071


Na segunda parte, o foco se volta à ciência e à regeneração do planeta com laboratórios dedicados à biodiversidade e uma instalação que simula o renascimento de espécies extintas.

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Em qual estágio estará a exploração espacial em 2071? E como serão os habitantes do planeta Terra? Ciborgues vão conviver com humanos? Essas e dezenas de outras perguntas são feitas por quem visita o Museum of The Future, em Dubai, um espaço que mais parece uma viagem no tempo do que uma simples exposição.

Inaugurado em 2022, o museu recebeu cerca de US$ 200 milhões em investimentos e foi desenvolvido pela Dubai Future Foundation, com o objetivo de ser um laboratório vivo para imaginar e construir os próximos 50 anos da humanidade.

Logo na entrada, a arquitetura icônica já impressiona: um edifício em forma de elipse vazada, revestido por aço inoxidável e gravado com caligrafia árabe que reproduz citações do xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, o governante de Dubai. O design simboliza o conhecimento (o edifício sólido) e o desconhecido (o vazio no centro).

A experiência do visitante é dividida em diferentes capítulos. No primeiro, uma viagem espacial a bordo da estação OSS Hope, ambientada no ano de 2071, que convida o público a imaginar como será a vida humana fora da Terra e como novas fontes de energia podem ser exploradas no espaço.

Na segunda parte, o foco se volta à ciência e à regeneração do planeta com laboratórios dedicados à biodiversidade e uma instalação que simula o renascimento de espécies extintas, combinando biotecnologia e sustentabilidade. O terceiro andar é dedicado à saúde mental e ao bem-estar humano, com experiências imersivas de som, luz e aroma, que estimulam a meditação e a reconexão com os sentidos — uma proposta de equilíbrio entre tecnologia e humanidade.

Outros espaços exploram temas como robótica, inteligência artificial, cidades inteligentes e bioengenharia, apresentando protótipos de robôs, drones e sistemas de IA desenvolvidos nos Emirados Árabes. Mais do que um museu, o Museum of the Future é uma provocação: uma mistura de arte, ciência e filosofia que convida o visitante a refletir sobre o papel da humanidade em meio às transformações tecnológicas — e a imaginar se o futuro será uma era de extinção ou renascimento.

Algumas curiosidades sobre o Museum of The Future:

Forma & simbologia
O edifício tem o formato de um toro (uma mesma estrutura com “buraco” no meio) — é simbólico: representa a humanidade, o vazio simboliza o futuro desconhecido, e a base verde (“mound”) simboliza a terra.

Sem colunas internas
O museu possui sete andares, todos interligados sem colunas internas, o que torna a estrutura ainda mais desafiadora do ponto de vista estrutural.

O edifício tem o formato de um toro (uma mesma estrutura com “buraco” no meio) — é simbólico: representa a humanidade, o vazio simboliza o futuro desconhecido

Fachada em aço inoxidável com caligrafia árabe
A fachada externa é composta por 1.024 painéis de aço inox que foram fabricados com precisão, cada um único, muitos deles usando braços robóticos na produção para garantir que os cortes/cali­grafia se alinhem perfeitamente sobre uma superfície curva. As inscrições caligráficas são poemas do xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, e servem também como janelas: recortes na fachada que permitem a entrada de luz durante o dia, e que se iluminam à noite com LEDs.

Uso avançado de BIM (Building Information Modeling)
O modelo BIM foi usado de forma extensiva para coordenar cada aspecto do design e construção, integrando arquitetura, estrutura, sistemas elétricos, mecânicos, etc. Isso foi essencial para permitir tolerâncias precisas, prever desafios, evitar conflitos no canteiro de obras.

Eficiência energética & sustentabilidade
Algumas das soluções que ajudam o edifício a ser mais sustentável. Vidros e materiais com isolamento térmico avançado para reduzir necessidade de ar-condicionado. Iluminação LED (inclusive integradas na fachada) que é mais eficiente. Sistemas para coleta e reciclagem de água, irrigação eficiente no jardim/turfe (“green mound”) acima.

Número simbólico de painéis
Os 1.024 painéis da fachada não são por acaso: esse número também remete a 1 kilobyte (que é 1024 bytes), numa alusão ao mundo digital/informação.

Experiências imersivas e interativas
O museu não serve apenas para observar artefatos — ele usa realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR), instalações interativas, cenários futuristas para simular como poderá ser a vida em 2071, por exemplo.

Laboratórios e espaços de inovação
Há espaços dedicados a testar ideias, protótipos de tecnologias emergentes, que promovem interação com empresas de tecnologia, instituições acadêmicas etc. Não é só exibição, mas incubação/experimentação.

Segurança biométrica
Nas operações internas, existe uso de tecnologia biométrica avançada: por exemplo, veias dos dedos (finger vein) para autenticação de funcionários, controle de acesso etc.

 


  • O edifício tem o formato de um toro (uma mesma estrutura com “buraco” no meio) — é simbólico: representa a humanidade, o vazio simboliza o futuro desconhecido

    O edifício tem o formato de um toro (uma mesma estrutura com “buraco” no meio) — é simbólico: representa a humanidade, o vazio simboliza o futuro desconhecido

  • No primeiro, uma viagem espacial a bordo da estação OSS Hope, ambientada no ano de 2071...

    No primeiro, uma viagem espacial a bordo da estação OSS Hope, ambientada no ano de 2071…

  • ... que convida o público a imaginar como será a vida humana fora da Terra e como novas fontes de energia podem ser exploradas no espaço.

    … que convida o público a imaginar como será a vida humana fora da Terra e como novas fontes de energia podem ser exploradas no espaço.

  • Reforçando os aspectos de exploração espacial.

    Reforçando os aspectos de exploração espacial.

  • Cultivo de plantas em estufas espaciais está entre as possibilidades do Museu.

    Cultivo de plantas em estufas espaciais está entre as possibilidades do Museu.

  • Na segunda parte, o foco se volta à ciência e à regeneração do planeta com laboratórios dedicados à biodiversidade e uma instalação que simula o renascimento de espécies extintas.

    Na segunda parte, o foco se volta à ciência e à regeneração do planeta com laboratórios dedicados à biodiversidade e uma instalação que simula o renascimento de espécies extintas.

O edifício tem o formato de um toro (uma mesma estrutura com “buraco” no meio) — é simbólico: representa a humanidade, o vazio simboliza o futuro desconhecido

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