O episódio do motorista de aplicativo que aplicou golpe em um turista chileno, cobrando R$ 1.400 por uma corrida do Aeroporto de Florianópolis ao bairro Ingleses, não vai manchar a imagem de Santa Catarina, um Estado reconhecido nacional e internacionalmente como um dos principais destinos turísticos do Brasil, e que recentemente se destacou com 11 finalistas na premiação anual “O Melhor de Viagem e Turismo 2024/2025”, considerada o “Oscar” do setor turístico. Foi um caso isolado. O motorista foi preso um dia depois de o turista registrar um boletim de ocorrência.
A pronta ação da Polícia Civil servirá como uma espécie de recado para outras pessoas (motoristas, comerciantes, ambulantes…) que pretendem enganar turistas, principalmente na temporada de verão. Nosso Estado não aceita esse tipo de artimanha. E esses trambiqueiros não representam o povo catarinense.
Santa Catarina levou muito tempo para se transformar em um dos principais destinos turísticos, e não pode ter a imagem arranhada por casos isolados. Muito trabalho e muitos recursos foram empreendidos nessa missão.
Para se destacar como um Estado de excelência em turismo, é fundamental entender que o sucesso vai além de belezas naturais ou infraestrutura moderna. A experiência do turista, desde o momento em que ele decide visitar o destino até sua partida, deve ser cuidadosamente planejada para ser memorável, segura e positiva.
O primeiro passo para conquistar a preferência de turistas é oferecer um acolhimento caloroso e profissional. Treinar profissionais da área, desde atendentes de hotéis até guias turísticos, para serem atenciosos, educados e informados, é essencial.
Além disso, criar uma cultura local que valorize o turismo como um dos pilares da economia estimula a população a agir como embaixadora do destino, ajudando a promover uma imagem positiva.
Um turista que se sente bem recebido tende a retornar e recomendar a cidade ou o Estado para amigos e familiares, ampliando o alcance do destino. Isso se chama hospitalidade. E por aqui temos de sobra. Receber bem o turista não é apenas uma obrigação ética, mas também um investimento estratégico que gera retorno econômico, cultural e social.