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Editorial: Dengue: foco precisa ser mantido

A redução de 58,7% nos casos de dengue em Santa Catarina nos primeiros meses de 2025 é, sem dúvida, uma conquista importante. Com a queda de mais da metade dos registros em relação ao mesmo período de 2024, o Estado segue a tendência nacional de controle da doença, fruto de uma mobilização conjunta entre governo e sociedade.

No entanto, este é um momento de alerta: reduzir não significa erradicar. O mosquito Aedes aegypti continua presente, e sem a continuidade das ações preventivas, os números podem voltar a crescer.

O esforço coordenado entre o Ministério da Saúde, estados e municípios mostrou resultados positivos. A pulverização de inseticida, como a realizada em São José, a eliminação de criadouros e o trabalho educativo de agentes de saúde são estratégias fundamentais.

No entanto, a participação ativa da população segue sendo o fator determinante no combate à dengue. É nas pequenas atitudes diárias que se constrói uma barreira eficiente contra o mosquito transmissor.

Evitar o acúmulo de água parada, limpar calhas, tampar caixas d’água, armazenar pneus em locais cobertos e descartar corretamente lixo e entulhos são ações simples, mas de grande impacto.

Com as chuvas e temperaturas elevadas típicas do verão, o ambiente ideal para a proliferação do mosquito se forma rapidamente, tornando a vigilância constante essencial.

Os desafios ainda são grandes. O vírus da dengue segue circulando, e novas epidemias podem ocorrer se a prevenção for negligenciada. A redução de casos em 2025 não deve ser vista como um sinal de que a luta está vencida, mas sim como um estímulo para mantermos o trabalho conjunto. A sociedade catarinense tem demonstrado engajamento e responsabilidade, e essa mobilização precisa continuar.

A dengue é uma doença grave, que pode levar à morte, além de sobrecarregar o sistema de saúde. O exemplo de Santa Catarina, com sua significativa redução de casos, mostra que a prevenção funciona e que é possível avançar ainda mais.

Para isso, a palavra-chave é continuidade: governo e população precisam manter o foco para que o Estado alcance números ainda menores nos próximos meses e anos.

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