A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,6% no trimestre encerrado em agosto, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice repetiu o resultado do trimestre anterior e segue no menor nível desde o início da série histórica, em 2012.
Estabilidade do mercado de trabalho
Na comparação com o mesmo período de 2024, quando a taxa estava em 6,6%, houve queda de um ponto percentual. Analistas já projetavam esse patamar, com expectativa entre 5,4% e 6%. Para especialistas, a manutenção do índice reflete a estabilidade do mercado de trabalho formal e informal.
De acordo com o IBGE, o contingente de ocupados no país permanece elevado, sustentando a taxa em patamar historicamente baixo. “O mercado tem mostrado resiliência, mesmo diante de um cenário econômico de incertezas”, destacou em nota o instituto.
Rendimento e massa salarial
O rendimento médio real da população ocupada foi estimado em R$ 3.488 no trimestre até agosto. O valor ficou estável em relação aos três meses anteriores, mas registrou aumento de 3,3% na comparação anual.
Já a massa de rendimento real habitual, que considera o total recebido pelos trabalhadores, somou R$ 352,6 bilhões. O resultado representa alta de 1,4% frente ao trimestre anterior e de 5,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Perspectivas
Economistas avaliam que o desempenho do mercado de trabalho deve continuar acompanhando o ritmo da economia brasileira. A taxa de desemprego tende a permanecer em níveis baixos, mas ainda depende de fatores como crescimento do PIB, custo do crédito e cenário internacional.