A cidade de São Paulo tem sido mais uma vez alvo da falta de gerenciamento da Prefeitura em relação aos impactos das enchentes que afetam a capital com ciclo constante de alagamentos, queda de árvores, trânsito parado e a falta de energia nas casas.
Nesta semana, a Defesa Civil do Estado emitiu novos alertas para fortes chuvas, com previsões de altos níveis de água até o dia 2 de fevereiro. Apesar dos avisos, a gestão do prefeito reeleito, Ricardo Nunes (MDB), não parece disposta em aderir ações para diminuir os impactos causados pelas fortes chuvas, que até então, já custaram a vida de 17 pessoas.
Além disso, a falta de drenagem adequada, somada ao grande volume de água em períodos curtos, é problema antigo, que ainda não foi resolvido. Como o próprio prefeito admitiu, há décadas a Vila Madalena sofre com alagamentos, e até hoje a situação não foi resolvida. Na última semana o metrô também foi afetado, com correnteza forte.
Em entrevista, Ricardo Nunes afirmou que a prefeitura investiu R$ 7,6 bilhões em drenagem e contenção de encostas. “As obras da prefeitura têm dado o resultado esperado, ainda mais se a gente considerar o que está acontecendo com as mudanças climáticas, com um volume de chuva muito alto, em um espaço de tempo muito curto”, disse.
No entanto, a realidade da cidade é outra em meio às tempestades. O ciclo de tragédias que se repete a cada ano reflete a falta de planejamento eficaz e de vontade política para fazer o necessário, diz a população. As consequências dessas falhas consistem em vidas perdidas, infraestrutura afetada, caos no trânsito e impactos na economia municipal.
Os habitantes do município mais uma vez pedem socorro em meio à ineficiência da gestão Nunes. Para eles ao longo de quatro anos de governo quase nada foi feito para solucionar os impactos das fortes chuvas.