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Adobe Quer Redefinir o Papel da IA no Marketing e na Criatividade “Quanto Mais Humana, Melhor”


Simon Morris, vice-presidente internacional de marketing da Adobe

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Em Los Angeles, o Adobe MAX, o maior evento global da Adobe dedicado à criatividade, mostrou que a empresa está cada vez mais posicionada no centro da conversa sobre o futuro da inteligência artificial generativa. Para Simon Morris, vice-presidente internacional de marketing da companhia, o encontro é mais do que um lançamento de produtos: “O Adobe MAX é uma celebração da nossa comunidade criativa”, resume. “É o momento em que trazemos essa comunidade para aprender, ouvir novas inovações e se conectar.”

Segundo Morris, o evento, que agora tem versões em Londres e Tóquio, vem ampliando seu alcance e público. “Nós recebemos muitas pessoas do Brasil e da América Latina participando online, e o Brasil tem o maior contingente de criadores aqui”, conta. “Queremos continuar crescendo e levar o MAX a mais mercados, inclusive ao Brasil.” Para ele, a força da economia criativa brasileira é um reflexo de um movimento global: a democratização das ferramentas de criação e da própria ideia de quem é um criador. “O MAX sempre foi sobre o profissional criativo, quem trabalha com Photoshop, Illustrator, Premiere. Mas hoje, cada vez mais, estamos vendo empreendedores, estudantes e criadores sociais fazendo parte dessa comunidade.”

IA como amplificadora da criatividade humana

No palco do evento, a mensagem foi clara: as ferramentas não fazem histórias, as pessoas fazem. “Quando a Adobe fala sobre IA, nós sempre falamos sobre amplificar a criatividade humana — nunca substituí-la”, reforça Morris. “Com qualquer tecnologia há medo, mas a IA deve ser usada para eliminar tarefas repetitivas e liberar tempo para a emoção, a história e a alma que vêm do humano.”

Essa visão também permeia as novas ferramentas lançadas sob o ecossistema Firefly, que permitem que marcas personalizem modelos de geração de imagens e vídeos de acordo com suas diretrizes visuais. “As marcas vivem uma enorme pressão para entregar personalização em escala. Com a IA, nós podemos empoderá-las a criar conteúdo de maneira consistente com suas identidades”, explica. “O que antes eram departamentos separados, criatividade e marketing, agora estão convergindo, e a IA é o elo entre esses dois mundos.”

Do palco à estratégia de marca

De acordo com Simon, o Adobe MAX não é apenas um espetáculo tecnológico, mas um catalisador estratégico, e criativo, para as empresas. “Nós capturamos muito conteúdo no MAX, histórias, aprendizados, formas de uso das ferramentas, e isso se torna um motor de conteúdo para o ano inteiro”, diz Morris. Ele explica que o evento serve como um “pipeline criativo” que alimenta não apenas o ecossistema Adobe, mas toda a indústria.

Essa visão se estende aos festivais de criatividade como Cannes Lions, onde a Adobe tem fortalecido sua presença entre CMOs e líderes de inovação. “As marcas estão olhando para a Adobe não apenas pelas ferramentas, mas pela estratégia”, afirma o executivo. “Todos querem entender como escalar experiências personalizadas com a ajuda da IA.”

Ao fim, a fala de Simon Morris resume o novo papel da Adobe em um cenário onde tecnologia e emoção caminham juntas: “A história, a emoção e a alma vêm do humano. A IA está aqui para amplificar isso, não para substituir.”

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