Mau momento. É o que relatam apoiadores do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vem tendo diversas dificuldades em seu terceiro mandato. São diversas reclamações e questionamentos acerca de seu governo e equipe, as pautas defendidas por seu governo não emplacam no Congresso, sobra desarticulação política.
A mais recente, foi a Medida Provisória (MP), apelidada de “fim do mundo”, onde haveria a reoneração dos combustíveis, o que afetaria diretamente o bolso dos consumidores. Este é mais um desacerto do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que começa a balançar no cargo por não ter uma clara ideia do que anda fazendo à frente do ministério, além da ausência de justificativas para o aumento de impostos e o crescimento das despesas da máquina pública que o pressionam ainda mais. A política econômica é um fracasso, a máquina pública está inchada, não se falam em medidas para conter gastos e falta confiança do mercado financeiro, fato que descredencia o Brasil como atrativo de investimentos. Tudo isso gera descontentamento da população e desgaste para a imagem de Lula.
O sinal de alerta para as eleições foi ligado, a cúpula do PT vê com preocupação o avanço da direita que deve abocanhar a maior fatia das prefeituras brasileiras no pleito de outubro, fato esse, que trará impacto devastador nas eleições de 2026. O prognóstico para os próximos meses é ainda pior, a relação com o Congresso não é de harmonia, pautas ligadas a direita tramitam com urgência nas Casas e a queda de apoio já é sentida através das pesquisas e insatisfação popular.
