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Editorial: Santa Catarina reduz homicídios

Neste mês de novembro, Santa Catarina registrou 27 homicídios, o menor número para o mês desde 2008, quando ocorreram 57 casos. Os dados da Diretoria de Inteligência da SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública) mostram uma queda de 52,7% em relação a 2008 e de impressionantes 67,9% quando comparados a novembro de 2016, quando o Estado contabilizou 84 homicídios. Este resultado reafirma a posição catarinense como referência nacional em segurança pública.

O governo estadual atribui o avanço a um planejamento estratégico robusto e ações integradas das forças de segurança — Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Científica. A combinação de tecnologia, inteligência policial e esforços conjuntos tem sido determinante para consolidar o estado como o mais seguro do Brasil.

Entretanto, enquanto os números refletem um progresso significativo, é essencial avaliar o quadro de forma mais ampla. Santa Catarina ainda enfrenta desafios em áreas críticas, como o combate ao tráfico de drogas e à violência em regiões periféricas, onde a criminalidade permanece presente. A sobrecarga do sistema prisional é outro ponto que demanda atenção, pois impacta diretamente a eficácia do sistema de segurança.

Por outro lado, o Estado demonstra iniciativa ao investir em programas sazonais, como a Estação Verão, que será lançada no dia 16 deste mês. A ação, que promete reforçar a segurança durante a alta temporada turística, reflete um esforço para proteger tanto os moradores quanto os milhares de visitantes que movimentam o litoral catarinense. Contudo, a continuidade desse tipo de projeto depende de investimentos sustentáveis e da alocação eficiente de recursos.

Santa Catarina está no caminho certo, e deve manter o compromisso de enfrentar as causas estruturais da violência, como a exclusão social. Celebrar os avanços é importante, mas a segurança pública é um desafio contínuo que exige monitoramento e adaptação constantes.

O Estado deve seguir como modelo para o país, reforçando sua posição como líder em segurança pública. Para isso, é essencial que a gestão não apenas mantenha, mas amplie suas políticas de prevenção e combate à criminalidade, promovendo o desenvolvimento social e econômico como pilares de uma sociedade mais segura e igualitária.

 

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