Search
Close this search box.
Search
Close this search box.
  • Home
  • Cidades
  • Educação, urbanismo, esporte, cultura e orçamento 2026 são os principais temas do Câmara na Rua em Paraisópolis

Educação, urbanismo, esporte, cultura e orçamento 2026 são os principais temas do Câmara na Rua em Paraisópolis

Neste sábado (1/11), o CEU Paraisópolis recebeu a 7ª edição do Câmara na Rua. Na Tribuna Popular, os moradores puderam fazer suas reivindicações. Os principais temas citados foram educação, saúde, urbanismo, esporte, cultura e o orçamento destinado à região em 2026.

Os trabalhos foram abertos pelo presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Ricardo Teixeira (UNIÃO), que disse que a capital paulista é muito grande e muitas pessoas nem sabem onde fica o Palácio Anchieta. “Acompanhar nossos trabalhos fica mais difícil ainda, mesmo pelas redes sociais. Abrir a Câmara para levar a população para visitar e trazer a Câmara para a periferia, para a rua, é para aproximar a população. Os vereadores ouvem a população, a voz é do povo. Esta é a sétima edição, vamos ter mais uma este ano, na zona norte. Para mim, o projeto é um sucesso porque a gente vê a população trazendo o que ela mais anseia para a sua rua,  para o seu bairro, para a cidade”, afirmou.

Os trabalhos foram conduzidos pelo 2º vice-presidente do Legislativo paulistano, vereador Isac Félix (PL). “Foram várias demandas na área da saúde e tiveram falas das famílias atípicas. A cidade está se desenvolvendo e nós precisamos cuidar das pessoas com deficiência”, ressaltou.

Demandas da população

O conselheiro do CEI Monsenhor Jonas Abib, Rony Peterson Pinheiro da Silva, pediu mais atenção para as crianças neurodivergentes da unidade de educação. “A estrutura é linda, mas é preciso ter um olhar pedagógico. As crianças estão em processo de pré-alfabetização, elas fazem colagem, leitura, fazendo os trabalhos, mas tudo no chão, crianças de 4, 5 anos não têm carteiras nas salas. Eu precisei ficar brigando um ano para ter uma cortina porque meu filho e outras crianças tiveram insolação. Você faz a queixa na Prefeitura, que manda falar na DRE (Diretoria Regional de Ensino), e ninguém toma uma providência”, reclamou.

O morador de Paraisópolis, Marcos Antônio Melo dos Santos, falou do projeto de urbanização das vielas do bairro. “O projeto foi parado entre 2010 e 2012, e precisamos de novos projetos. Precisa ter a urbanização não só das ruas, dos lugares bonitos, mas tem que urbanizar as vielas. É preciso dar atenção para a parte da energia elétrica, quando chove na comunidade, tem tido muito problema, não só aqui, mas toda a região. Qualquer chuva, tem problema por aqui”, comentou.

O esporte foi abordado na fala do representante da comunidade Jardim Colombo e do Clube Pequeninos do Jockey, Raimundo José de Santana. “Eu peço mais apoio para as crianças que não têm condições financeiras, para que elas possam comprar uma chuteira, um short, um meião, e também apoio para que a gente abra mais espaço para as crianças que mais necessitam”, pediu.

O orçamento da cidade de São Paulo foi citado pelo conselheiro participativo municipal do Campo Limpo, Marcos Antônio Melo dos Santos. “Os R$ 10 milhões para Paraisópolis é pouco porque tem Campo Limpo, Paraisópolis, Vila Andrade e uma parte do Capão Redondo e R$ 10 milhões não são nada. Lutem para aumentar esses R$ 10 milhões, porque só assim vai melhorar”, pontuou.

O também conselheiro do CPM Campo Limpo, Teles Rios, destacou que representa o povo pobre, preto, periférico e os idosos. “Eu vim sugerir que vocês executem políticas socioculturais. Nas comunidades, nós temos os adultos, que estão nas suas lutas, e os jovens e os idosos, que estão abandonados. Nós precisamos trazer cultura, lazer, educação. Os jovens não estão mais indo para a escola, eles ficam no celular buscando jogos de azar. Nós precisamos de cultura. E os idosos são vistos como uma peça velha, não são respeitados”, comentou.

A coordenadora do Conselho Participativo Municipal e do CADES (Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) do Campo Limpo, Rosângela Souza, pediu uma atenção especial para a Subprefeitura do Campo Limpo que, segundo ela, é a maior da cidade. “São 700 mil habitantes, com muitas áreas de riscos, muitos domicílios em comunidades. Nós já temos grandes projetos, mas estão parados, como o PIU Jurubatuba que está aprovado, mas precisamos dar foco para isso”, disse.

Vereadores

Para o vereador Alessandro Guedes (PT), ouvir a população em seus territórios é essencial. “É importante para as pessoas falarem e exporem suas queixas, suas reclamações, suas sugestões, seus elogios, para que a gente possa aprimorar nosso trabalho internamente, na Câmara, e na rua. Vereador não fica somente dentro do gabinete, fica na rua. Eu já tive ideias de Projetos de Lei ouvindo as pessoas na tribuna, inclusive, era da proteção animal. Esse contato é muito importante”, comentou.

O vereador Silvinho Leite (UNIÃO) também frisou a necessidade de estar em contato mais próximo com as pessoas. “Isso demonstra o respeito que a Câmara Municipal tem com os munícipes. Não estamos medindo esforços para estar nas periferias porque muitas pessoas falam que a Câmara Municipal funciona somente durante a semana e que gostariam de falar suas demandas, mas não conseguem ir lá. Trazer a Câmara Municipal para as periferias, para as comunidades, mostra que queremos ouvir as pessoas”, salientou.

Ele também lembrou que é o relator do PL (Projeto de Lei) 1168/2025 – que trata do PPA (Plano Plurianual) – e tem ouvido a população nas Audiências Públicas internas e externas. “Se eu não ouvir a nossa comunidade, eu não vou conseguir fazer um bom trabalho. Depois, também vou ouvir os demais vereadores para poder dar um resultado melhor”, falou.

A vereadora Janaina Paschoal (PP) enfatizou que são muitas pautas trazidas pela população e que todos os vereadores sempre estão atentos para ouvir. Ela também lembrou da discussão do orçamento. “É um momento muito delicado e importante na Câmara Municipal, que é o momento do orçamento. Então, muitas das propostas que os senhores vão trazer podem se transformar em emendas no orçamento, ou seja, propostas para o Executivo, destinar recursos”.

O subprefeito do Campo Limpo, Ricardo Bittar, também esteve presente e salientou que é um dever do Poder Público ouvir a população. “Campo Limpo é a maior Subprefeitura, com 700 mil habitantes. Temos uma grande diversidade, com áreas de risco, uma bacia hidrográfica com grandes problemas. Essas demandas que a população traz faz com que os vereadores nos enxerguem de uma forma melhor e nos ajudem a trabalhar para toda comunidade”, destacou.

Feira interativa

Antes da Tribuna Popular começar, os moradores tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre alguns setores do Legislativo paulistano com os estandes das Comissões, do Parlamento Jovem, da Biblioteca e do Centro de Memória, da Procuradoria da Mulher, da Escola do Parlamento, da Ouvidoria, do Plenário, além do espaço reservado para a comunidade.

Próxima edição

A 8ª e última edição do Câmara na Rua de 2025 está marcada para o dia 29 de novembro, no CEU Freguesia – Esperança Garcia. A Feira Interativa tem início às 9h e, em seguida, às 10h, é a vez da Tribuna Popular.

Confira como foi a edição do Câmara na Rua no CEU Paraisópolis neste link.

Veja também o álbum de fotos, disponível no Flickr da CMSP. Crédito: Douglas Ferreira | REDE CÂMARA SP

 

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Microplásticos poluem meio ambiente e causam riscos para nossa saúde

Microplásticos são fragmentos minúsculos que poluem o ar, a água e o solo, sendo ingeridos…

Pagamento das parcelas do Auxílio Gás de outubro termina nesta sexta

A Caixa Econômica Federal conclui o pagamento da parcela de outubro do Auxílio Gás, no…