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Editorial: Preocupação com as rodovias federais

O anúncio da redução de verbas da Lei Orçamentária do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) colocou o Estado em alerta, porque os R$ 506,7 milhões alocados para Santa Catarina em 2026 são insuficientes para a conclusão de obras essenciais em andamento e para a manutenção preventiva das rodovias federais que cortam o Estado.

O valor, que representa uma redução de 50% na comparação com o recorde de 2023 (R$ 1,04 bilhão), também significa uma queda relevante em relação ao ano passado (R$ 780,8 milhões) e a este ano (R$ 651,9 milhões).

A Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina) enviou documento ao ministro dos Transportes, Renan Filho, esclarecendo a necessidade de revisão destes cortes, e solicitou, no mínimo, adendo de R$ 51 milhões.

Considerando o repasse previsto para o ano que vem, haverá comprometimento de execução e, certamente, descumprimento de prazos nas BRs 470, 280, 163, 285 e 282, rotas fundamentais para a competitividade de Santa Catarina, para a geração de renda, arrecadação de tributos e manutenção e criação de empregos.

Para se ter uma ideia, as obras de execução de terceiras faixas no trecho entre Palhoça e Alfredo Wagner, da BR-282, têm previstas apenas R$ 20 milhões e prazo para finalização até março de 2026. Uma obra que é emergencial para a região da Grande Florianópolis terá atrasos, porque o governo federal decidiu pelos cortes no orçamento.

Da mesma forma, a BR-470, que liga o Litoral Norte ao interior de Santa Catarina, passando pelo Vale do Itajaí e é fundamental para o transporte de cargas e acesso a atrações turísticas, precisa de R$ 200 milhões no próximo ano, mas tem previsão de receber R$ 50 milhões, um quarto do valor, para as obras de duplicação.

O prazo inicial de entrega da duplicação da rodovia era 2018. Portanto, uma obra que já está atrasada corre o risco de ainda mais atraso. Assim como a Fiesc está mobilizando parlamentares catarinenses para defenderem os interesses estaduais, é preciso que o Poder Público e demais entidades se unam à causa para sensibilizar o Dnit e outros órgãos envolvidos sobre a necessidade de ampliação de recursos e de uma gestão eficiente na execução das obras.

A primeira reunião ocorre na próxima terça-feira (7), com o superintendente regional substituto do Dnit em Santa Catarina, Amauri Sousa Lima, em reunião na Fiesc.

Na pauta, estão as estratégias do órgão para manter obras e atividades de manutenção preventiva nas rodovias federais no Estado diante da redução prevista no orçamento. Os catarinenses esperam que o órgão federal reveja os valores para Santa Catarina.

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